Um futuro azul?
A poucas horas de um jogo decisivo para a história do futebol português, reina já um sentimento de orgulho por termos a possibilidade de passar por esta fase.
A reunião em torno de um símbolo nacional já foi conseguida, tal como há 2 anos, mas questiono-me se, após o primeiro desaire não voltaremos a ter um desprezo pela bandeira, Hino e selecção.
A unicidade em torno da selecção e do fenómeno futebol retira alguma propriedade a quem gosta de futebol. Agora todos exultamos com as possíveis conquistas, mas os verdadeiros apreciadores e adeptos, apenas passado algum tempo, depois de assentar a poeira levantada pela manada, começarão a apreciar esses feitos.
Neste momento estamos junto do quadro. Quando voltar a não ser fashion vibrar com 22 jogadores em busca de colocar uma bola num rectângulo, virá o coro grego a explicar que o futebol não deve ser tão valorizado. Esses brilhantes intelectuais que normalmente também se enojam com a tourada, a caça, o boxe ou qualquer vestígio de animalidade dominante, podiam ter a decência de se insurgirem agora.
Quem não gosta de ver um iluminado ex-líder de partido, opinion maker, potencial Presidente da República a 10 anos, fazer esforços por imitar o Petit, na sua apreciação esclarecida das exibições lusas dentro das 4 linhas.
Que bálsamo ouvir um profissional em vez das obtusas banalidades destes 4x4 que nos enchem a toda a hora os ouvidos de imbecilidades. Em Portugal não é valorizada a competência, mas sim a imagem de alguém poder ser especialista em tudo.
Sonho poder comentar o desempenho da nossa campeã de ginástica, nos próximos europeus da especialidade. “Uma performance muito conseguida de uma jovem, com todo o potencial para evoluir. Depois de ver a sua actuação, arrisco mesmo que irá trazer-nos muitas alegrias no futuro. O mais difícil será conseguir os apoios necessários para os requisitos da alta competição. Em Portugal é sempre muito difícil conseguir este tipo de suporte. Já falei neste problema diversas vezes e espero que agora possam ser dados passos para que a nossa ginástica evolua para mais altos voos.”
Não é minha opinião que as pessoas só devam falar quando sejam especialistas numa determinada matéria. Contudo, parece-me desnecessário ouvir essas opiniões num cenário de iluminação.
Venham os bleus e os azzurri. E… já agora fiquem com o Postiga.
A reunião em torno de um símbolo nacional já foi conseguida, tal como há 2 anos, mas questiono-me se, após o primeiro desaire não voltaremos a ter um desprezo pela bandeira, Hino e selecção.
A unicidade em torno da selecção e do fenómeno futebol retira alguma propriedade a quem gosta de futebol. Agora todos exultamos com as possíveis conquistas, mas os verdadeiros apreciadores e adeptos, apenas passado algum tempo, depois de assentar a poeira levantada pela manada, começarão a apreciar esses feitos.
Neste momento estamos junto do quadro. Quando voltar a não ser fashion vibrar com 22 jogadores em busca de colocar uma bola num rectângulo, virá o coro grego a explicar que o futebol não deve ser tão valorizado. Esses brilhantes intelectuais que normalmente também se enojam com a tourada, a caça, o boxe ou qualquer vestígio de animalidade dominante, podiam ter a decência de se insurgirem agora.
Quem não gosta de ver um iluminado ex-líder de partido, opinion maker, potencial Presidente da República a 10 anos, fazer esforços por imitar o Petit, na sua apreciação esclarecida das exibições lusas dentro das 4 linhas.
Que bálsamo ouvir um profissional em vez das obtusas banalidades destes 4x4 que nos enchem a toda a hora os ouvidos de imbecilidades. Em Portugal não é valorizada a competência, mas sim a imagem de alguém poder ser especialista em tudo.
Sonho poder comentar o desempenho da nossa campeã de ginástica, nos próximos europeus da especialidade. “Uma performance muito conseguida de uma jovem, com todo o potencial para evoluir. Depois de ver a sua actuação, arrisco mesmo que irá trazer-nos muitas alegrias no futuro. O mais difícil será conseguir os apoios necessários para os requisitos da alta competição. Em Portugal é sempre muito difícil conseguir este tipo de suporte. Já falei neste problema diversas vezes e espero que agora possam ser dados passos para que a nossa ginástica evolua para mais altos voos.”
Não é minha opinião que as pessoas só devam falar quando sejam especialistas numa determinada matéria. Contudo, parece-me desnecessário ouvir essas opiniões num cenário de iluminação.
Venham os bleus e os azzurri. E… já agora fiquem com o Postiga.
2 Comments:
Um futuro azul e branco às riscas...
Anónima, a Deusa Maravilhosa (ihihih)
Oh minha Deusa, isso é que nunca.
Sou capaz de muito por ti, mas isso nem pensar.
Beijo do sempre teu,
Corto
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