terça-feira, maio 23, 2006

Mais depressa se apanha um coxo...



Apesar de me confessar fã de provérbios, por estes serem exemplos extremos do poder de síntese, há alguns que são um pouco forçados.
Existem situações em que o mentiroso se esconde atrás de uma teias de improváveis e indefinições e faz com que a sua verve (ou lata) ilustrem a verdade fictícia. Ontem, enquanto via um programa de um qualquer país do terceiro mundo (penso que se chamava prós e contras), confirmei que mesmo os casos perdidos enganam o mais incauto. Quem é que nunca pensou "Estou a ser enganado mas não faz mal..." ou "Epá, e se for verdade?".

O verdadeiro mentiroso já nem faz por mal. Ele vive o dia-a-dia criando naturalmente um grau de liberdade para qualquer eventualidade. Sem testemunhas, haja fé e tudo corre bem.

Recordo-me com alguma saudade de um Professor de Educação Visual, cujo nome David fazia jus ao potencial de tornar os pequenos um pouco maiores, e que me colocava desafios lógicos francamente mais apetecíveis do que o trabalho de pincel.

Há várias versões de enredo mas segue apenas uma sem perda de generalidade, contada no estirador do 7º ano:

"Num bosque onde vivia um bando de ladrões, todos os viajantes eram colocados sob o seguinte dilema:
- Vais ter direito a fazer uma declaração. Se nos disseres a verdade, serás atirado para aquele rio infestado de crocodilos. Se o que disseres for falso, serás imediatamente enforcado."

Eu safei-me. Acho que também sou um pouco mentiroso… mas sinceramente.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Só de ver a realidade que é a Fátima Campos Ferreira /c um decote à maneira diga-se de passagem) a comparar, pegando numa frase do Carrilho que é igual a uma q o Salazar disse no passado e p a partir deduzir que se estava -se a comparar o Carrilho ao Salazar?!?!....ponham é uma miuda gira e q n digas asneiras e deduções no minimo aberrantes...mas q ainda tenha o tico e o teco a funcionar

Ab

Ludovico

Ludovico

23/5/06 22:18  

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