Pode ser que não...

Mas sou filho de uma Deusa e um Marinheiro Português.
Daí que, em conversa à mesa dos nossos estrategas, ainda em tenra idade, me tenha ficado a viva memória de estrategicamente o nosso perigo vir do Magreb. São os manuais navais, a velha e sábia desconfiança e uma casca dura impenetrável a buços sedosos que nos trazem desde há muito a crónica de uma cáfila magrebiana anunciada.
Não se confunda o caro leitor. Não se trata de racismo, uma vez que somos da mesma raça. Permitam-me o... regionalismo. A frente polisário fica mesmo aqui por baixo - o Sahara Ocidental é como a moamba: coze em lume brando, e o ódio fica mais apuradinho. Ora, nestas gentes, sabemos o apetite para o exagero de condimentos.
Daí que, a penetração da Al-Qaeda se vá estendendo pelo Sahara e chegue quase de certeza a um Sahara Ocidental profundamente divido entre um poder Marroquino com palmadinha francesa e uma FP recebida por Inglaterra e tolerada em Espanha.
Acho que agora é uma corrida entre a subida do nível das águas e os camelos, que têm a vantagem de já se terem infiltrado há muito pela nossa côrte.